O mercado de trabalho
O mercado que se encontra em expansão é o das mídias digitais. "É importante que o jornalista esteja por dentro das novidades tecnológicas, pois há um grande campo de trabalho, principalmente na área de internet", diz Urbano Nobre Nojosa, coordenador do curso da PUC-SP. O bacharel pode encontrar oportunidades em portais, revistas on-line, blogs e sites de empresas. A comunicação corporativa ou empresarial é outra área que pode ser promissora, pois costuma oferecer mais oportunidades de trabalho do que as redações de revistas, jornais e agências de notícias. A mais recente pesquisa com mil grandes empresas nacionais e estrangeiras, encomendada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), em 2008, com o objetivo de conhecer a fundo como estava estruturado o setor de comunicação das organizações, revelou que cerca de 65% das companhias entrevistadas pretendiam aumentar os investimentos em comunicação nos próximos anos. O profissional que optar por se especializar em uma área específica do jornalismo, como moda, ciência, saúde, meio ambiente e tecnologia, por exemplo, pode encontrar espaço para atuar também como redator setorizado, seja em mídia digital, seja em mídia impressa. Os maiores empregadores continuam nas capitais, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, mas cresce o número de oportunidades em cidades do interior, sobretudo da Região Sudeste. Além de trabalhar com carteira assinada, muitos jornalistas atuam como prestadores de serviços, fazendo trabalhos esporádicos, ou com empresas próprias de comunicação.
Salário inicial: R$ 1.833,00 (5 horas diárias em jornais ou revistas da capital); R$ 2.075,78 (assessoria de imprensa na capital); fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo.